Nunca
mais amaria
Aquela
fora a última vez
Entregara-se
todo
E
do seu amor, feito barco,
Viu
só os destroços
Numa
ressaca forte
Que
o trouxe a um longínquo porto
Não!
Era
assim que seria
Aquela
que lhe fizera bolo
Abrira-lhe
os olhos
Despertou
o coro
De
suas entranhas
Sugerindo-lhe
que até o mar
Encontrava-se
morto
O
Ideal fatal
A
ajuda, os sonhos, os sonos
O
despertar tranquilo
O
caminhar incômodo
De
um poema solto
Num
presente de mentira
Para
um objeto que se sentia tonto
Elipses
de ondas, algas,
Estrelas,
estrondos
Feto
apodrecido
No
calor
No
frio
Daquele
que não passou
De
um complemento roto
As
escusas confusas
Conduziram
as rugas
As
juras, as mágoas e os vômitos
Para
um canal
Que
havia muito
Não
se abria ao canto
Encontrou-se
novamente mudo
Num
universo surdo
Aos
seus lamentos de animal desejoso.
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