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4 de fevereiro de 2024

Lembrança

Lembro de um dia em que minha família foi visitar a sua. Acho que nossas mães trabalhavam juntas em alguma escola naquela época. E nossos pais se conheciam por conta de suas profissões. Foi marcante o quanto nos divertimos naquela noite de inverno. Mas o que mais me marcou foi ver você chorando quando estávamos saindo pelo portão para irmos embora. Você chamando com suas mãozinhas... Hoje quem chora sou eu – pensando em sua luta e pedindo: não vá, cara. Fique mais um pouco, toque mais uma música. Descanse em paz, Rodrigo. Meus sentimentos, Juninho, Maria Inez e José Airton.

31 de janeiro de 2024

fatalidade

escravo do medo

mentiroso

compulsivo

para conviver

consigo mesmo

hipocrisia

resulta

indispensável

fraude

se torna

recompensa

consumo

agrado

corrobora a miséria

fingindo

que é inevitável.