A quenga e o cafajeste, no seu modus operandi das baladas, aquele que os movem a consumir e desfrutar das carências e fragilidades alheias como meio de não confrontarem suas próprias, por falta de melhores opções, acabaram juntos certa vez.
Performaram por alguns poucos dias e eis que o cafajeste pediu à quenga para que ela trouxesse uma amiga – podia ser outra quenga, tanto fazia, ele disse – para que melhor ele se satisfizesse.
A quenga recuou, ofendida. Então não bastava estar com ela?! Aquele prêmio que muitos fariam qualquer coisa para tê-lo! Quer dizer que tudo o que ela estava entregando não era suficiente?! Logo desta vez que acreditou ter encontrado um parceiro à sua altura! Logo quando pôs em prática suas fantasias mais intensas, certa de que iria surpreendê-lo!
– Ora, que desfeita! – saiu maldizendo.
– Não fique assim, gata! Não foi bem isso o que eu quis dizer. Eu só quero o nosso bem... Me diz, onde e quando vai ser nosso próximo rolê?
[Pra quem acha
que não é nada,
qualquer migalha serve]
It is a great one.
ResponderExcluir