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19 de fevereiro de 2014

Posso quase tudo, se meu destino é uma árvore que cresce para depois cair

Sem essa de uma coisa de cada vez!
Eu quero mesmo é me perder
Quando morrer
Conseguir me encontrar
Junto aos vermes
Que durante minha vida
Sabiam que iriam me vencer
E, enfim, me integrar
Colher-me
Como um fruto podre
Prestes a lhes satisfazer
Os instintos mais aprazíveis
E, assim, sobreviver
Como todos os nós
Que imaginam que vão manterem-se firmes
Até o fim.

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