Não
sei se lhe devo desculpas
Por
estar trancado dentro de mim mesmo
Não
sei se palavras e intenções ajudam
Quando
já não há mais culpa
Nem
ressentimentos
Por
querer viver
Ligado
somente às minhas manias
E
ao meu gosto
Por
bater os dedos nas teclas e nos trastes
E
deixar o coração
Parar
de se impor
Com
todas as suas forças
E
a sua ânsia por tudo permitir
Incluindo-lhe
e excluindo-lhe
De
seus desejos
Que
só ele não pode ver
Mas
que consegue muito bem palpitar
Quando
eles já não correspondem
Ao
seu atual modo de fingir.
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