Eu sou um monstro e, como todo bom
monstro, eu faço monstruosidades. Atormento a vida das pessoas. Emporcalho a
cidade. Eu restauro o desconforto. Provoco o embaraço. Não trago esperança. Muito
pelo contrário. Deixo o caos reaparecer no horizonte da vontade. Recoloco a
tensão. Destranco os cadeados. Desfaço, sem culpa, os laços que as leis garantem
assegurados. Aterrorizo. Expresso a incoerência, a carência de evidências das
crenças mais arraigadas. Derrubo as estacas que cercam o campo das
possibilidades. Sem dó nem piedade. Para o sentir. O pensar. E o agir que se sabem
perecíveis. Não aceitarem como realidades, verdades ou normalidades somente os
fatos que lhes forem mais favoráveis. Esconder-me e esconder-se não conseguem aliviar.
Qualquer um pode constatar.
e eh isso q lhe torna tao atraente
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