Visão estática. Novidade perene. Ilusão de autossuficiência. Sempre, sempre em frente, mesmo doente, para não lembrar da morte, do polo oposto, daquele complemento que não se coaduna com a eficiência. A verdade do eu não quer que se aceite. A realidade. Dos intermédios. Na passagem do tempo. Quais pessoas honram seu envelhecimento? Quem consegue apreciar os encontros consigo mesmo? Você é capaz de aceitar uma surpresa? Deixar a paixão pelo controle de lado e amar realmente? Botox preventivo como se fosse algum tratamento de saúde premente. Pois acordaram que esse tipo imitativo de corpo, de cultura, de estética – nem vou falar em alma ou em arte, porque se negam a refletir sobre a transcendência – é o reflexo do que há de melhor, o padrão coletivo e neurotizado que repetem tal como Eco. Frases como: “amor de pet cura tudo” são significativas de como está a urgência. Pelo equilíbrio entre os elementos de qualquer natureza. Como humanos, desclassificamos os humanos, transferindo aos outros animais a responsabilidade pela significação de nós mesmos?! Quando sentem a necessidade intrínseca de vínculos estabelecerem, assumem as couraças de pares, querem-se parceiros, sem compromisso algum, apenas mais uma mania passageira, pois os modismos, sempre tão mágicos e pseudo identitários, materializam-se como os seus guias mais eminentes.
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