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6 de março de 2013

Formação de docentes

É compreensível que isso aconteça. O conflito. A situação de inquietação. A rebeldia. A resistência. A sensação de nada poder fazer sem o auxílio de nossas consciências. No entanto, isso abre a possibilidade de outra discussão. Mais intensa. Que se propõe a ir até às soluções para estes enfrentamentos. Vocês gostam de serem tratados (as) como ovelhas desgarradas? Como criancinhas que precisam ser vigiadas? Punidas? Reprimidas? Forçadas? Pastoreadas para se educarem? Por que não gostam? Por que ninguém gosta? Vocês não entenderam que há gente querendo mandar na gente? Gente que fala muito mais de regras, de normas, de leis? Que exige cumprimentos, mas não explicam que estas convenções foram aceitas e que podem muito bem serem mudadas, caso haja maturidade para reivindicarmos nossos direitos. E não nos tratarmos como obstáculos quando o que queremos é viver mais contentes. Falo de liberdade enquanto possibilidade de agir com responsabilidade, em conjunto com todos os seres viventes. Liberdade que não se conquista quando nos tratamos e aceitamos sermos tratados desse jeito. Infantilista como vocês podem ver. Nós convivemos e precisamos caminhar por nós mesmos. Sozinhos, mas juntos. Cheios de disposição para coexistirmos e intervirmos neste planeta. Posicionados ao lado da continuidade da vida, não do seu escoamento. Resignificando nossas existências. Educação só se faz com respeito, meus amigos e amigas. Pelo convite, pela sugestão, pela vontade de conhecer e não vivermos a esmo.

                                                             (Dedicado ao 1º FD)

Um comentário:

  1. A questão de estar em 1 curso para formação de docentes poucas pessoas entenderam o que estão fazendo ali !E na euforia de estar em 1colégio novo onde deveria ter gente mais madura,esquecem que veem para escola para estudar e acabam não deixando o professor explicar o conteudo preparado para aula.

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