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3 de março de 2013

Absurdo passar pela vida

Se não fizéssemos suposições, como o impossível se tornaria possível? Como o, até então inimaginável, se converteria em pensamento fundamentado? Em evidências para educar os sentidos? Nossas confusões, incertezas, dúvidas, tédios, precisam desses contrapontos. Desses contratempos para que façamos os exames constantemente. Os embates que nos permitem um mais acertado julgamento. Ao menos no momento. Tão logo apareçam outras representações que nos aproximem mais um pouco da realidade presente. Saber de nossos limites nos liberta da ignorância que muitas vezes nos leva a experimentalismos infrutíferos. Fazendo da natureza, dos outros e até de nós mesmos objetos. Massa pronta para engrossarmos as misturas que se integram na livre concorrência entre os corpos. Que se enxergam como meios e não como fins em si mesmos.

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