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25 de outubro de 2011

Dissonante

O que me disseram com seus gestos
Tente. Acredite em você. Aprenda a aceitar algumas conclusões. Procure ouvir os ritmos que tocam seu coração. Não precise de tantas quedas, não jogue tantas pedras para expressar suas emoções. Construa uma família. Não chantageie seus filhos. Por quê? Porque todos precisam dessas pulsações para não se perder nos contratempos da canção. Não desista da vida. Porque desistir é se convencer. De que conviver. É nascer para matar ou morrer. Isso para que a melodia. Não se limite aos humores. Dos que preferem. Um novo conjunto de justificativas. Para se mover.

Como fazer escolhas criativas, se as alternativas não passam de ilusão?
O problema é que essa confusão nos motiva. Muitas vezes nos obriga. Divide nossa conexão. Adiciona hesitações quando precisamos reconhecer a dialética de nossas reflexões. O problema está em sobreviver em meio à corrupção. Procurando por realização. Quando, por dentro e por fora, só se vê obsessão.

Sobrevivência = extinção
Nenhum sinal se propaga, nenhum animal se adapta a um ambiente onde não há como se nutrir. Por que há de ser eu aquele que a natureza quer desmentir?

Equação
O motor da vontade é a força. Assim como o motor da força é a vontade. De viver. De morrer. De ser. E de não ser. Qual o resultado, então?

Do tempo
Tempo para trabalhar. Tempo para descansar. Tempo para ir. Tempo para voltar. Tempo para gerar. Tempo para cuidar. Tempo para cair. Tempo para levantar. Querendo estar só com você. Em qualquer lugar.

Isso
Fiz isso porque sabia que era isso que você esperava que eu fizesse. Faria quantas vezes fosse preciso. Faria toda vez que isso nos acontecesse. Eu sabia, mas não era o fato de saber que me levou a fazer o que fiz. Eu sentia que a gente iria até o final.

Promessa
Um doce para quem me disser. Que vive pela dor. Um doce com um bom sabor. Para quem me convencer de que não quer pertencer. Se divertir. E até poder sentir. Amor.

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