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30 de janeiro de 2023

Não estou a par das novidades

Da mais nova banda cover. Sua mais recente conquista. Dentre os mais sofisticados e cobiçados da cidade. De mais outro ponto imperdível de encontro. Ou das companhias que querem tudo. Mas não aceitam a reciprocidade. Não me importa a quanto andas. Seus progressos de homem civilizado. Nesse ponto. Gosto de ser um grande imprestável. Aprendi que o preço disso tudo. É a continuidade do famigerado hábito. O maior bem que podemos desenvolver e manter é a sensibilidade. Não as coisas que compramos para nos desfazermos. Movidos pelo apreço que nutrimos pela substituição neurotizada. Não me interessa o quanto digas. Brades ou ameaces. Não me ludibrio com a sanha da quantidade. Prefiro o suficiente. Nunca o nada. Ou o tudo. Divinizados. Não tolero os jogos. Procuro a simples. Frágil. Nossa imperfeita espontaneidade. Não me ligo aos reclames midiáticos. E sua constante produção de heróis e heroínas nacionais. O culto ao empreendedorismo enganoso. Ou à sua milionésima postagem impagável. Não me importa. Não quero estar a par desses bordões das trivialidades. Significativos. Sintomáticos. Mas... A mim basta uma vida. Não a eternidade.

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