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15 de agosto de 2014

Como você reagiria se não houvesse julgamento?

Faria as mesmas escolhas?
Ou acredita que seu destino lhe impeliria a ter os mesmos comportamentos?
Seria sempre o mesmo, determinado por uma essência, até se descobrisse que nasce, cresce e morre aprendendo e desaprendendo?
Se pudesse mudaria algum detalhe?
Ou está inteiramente satisfeito com seus erros e acertos?
Preocuparia-se mais com o bem dos outros e menos com as atitudes que eles não aceitam?
Continuaria se queixando das dificuldades, ou mergulharia nas contradições para ao menos debatê-las?
Se acaso a dúvida aparecer, o que você pretende fazer?
Procurará compreendê-la?
Ou tentará removê-la imediatamente?
Será ao menos um pouco sincero?
Ou terá de recorrer à força e à justiça de algum dragão ou serpente?
Em algum céu ou inferno onde os castigos e as recompensas que, repetindo os padrões de educação adotados aqui na terra, finalmente encontrariam algum fundamento?
Por mais que isto improvável lhe pareça
Considere as probabilidades
De sua genética lhe sugerir outros argumentos
Para que haja adaptação e sobrevivência
Faz-se necessária a congruência de muitos processos
Que também do acaso dependem
Você abandonaria algumas crenças se elas porventura desprezassem o espaço-tempo?
O que há de original em você além da possibilidade de explorar a humanidade que também aos outros persegue?

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