O
amor. Tal qual nos ensinaram. Tal qual nós o imaginamos, É um ideal
irrealizável. Pouco evidente. Se na realidade o procurarmos, Irrealizável, pois
onde já se viu um amor único e imutável para todos os humanos que compõem uma
humanidade?! O amor perfeito. Inalterável. Que nunca discute novas alternativas
para se ver melhorado. Que não escuta. Só quer ser escutado. Compreendido.
Acompanhado. Inquestionável?! Por que nos dizem que somos incapazes de
construí-lo conforme os nossos próprios passos? Aceitamos, então, que a nossa
percepção vai só até a visão daquilo que nos agrada? E que a torna, por essa
via mesquinha, justificada? Falhos. Imperfeitos. Limitados. Nem donos do mundo.
Nem escravos de que quem pretende dominá-lo. Observando sempre pela primeira
vez a convivência ser construída. Relacionando a ela uma porção de outros
significados. Agimos sempre buscando a felicidade plena ou tentando evitar o
sofrimento inevitável?! Sentimentos são possibilidades do ser e não imposições
de uma ordem forjada!
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