imersos
nessas hierarquias que não deixamos perecer
contrastando
carreteis com simples fios
na
medida em que mais lhes aprouver
lã,
algodão e náilon com tempo livre
patentes
com royalties
enquanto
deixamos nossas subjetividades
esperando
coordenadas que ninguém é capaz de prever
criatividade
e estéticas importadas
definindo
uma especialização que nos qualifica
para
o tão falado progresso econômico que a gente não vê
padrões
justificados por licitações escolhidas
de
empreiteiras e fortunas
que
sabem quem manda
quem
e quando devem obedecer
apatia
da guerra
medo
consumismo
os
salvadores não podem deixar de aparecer
ódio
irracional
aos
inimigos
criados
para a gente combater
espiar
a vertigem
o
desejo
e
contemplar nossas vontades esmorecer
como
num conto de fadas
onde
o imperialismo é incrementado
somente
com a técnica de que o mundo deve ser achatado
para
que os escolhidos possam se satisfazer
máquinas
criando máquinas
aliviando-nos
de serviços pútridos
criando
desemprego e fome que se pretende combater
através
de políticas públicas de incentivos aos investidores
que
preferem os bens imateriais
para
que os seus riscos e as responsabilidades
possam
desaparecer.
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