Uma vez uma pessoa querida disse que eu
encarava a vida como se ela fosse uma luta. Hoje, passados alguns anos,
insisto: e não é mesmo? Não uma, mas várias, acontecendo até ao mesmo tempo?!
Lutamos para sobrevivermos. Matérias que buscam energias. Células que precisam
ser destruídas para os órgãos se moverem. Atos voluntários. Atos involuntários.
Todos com seus ímpetos. Permitindo e impedindo. Que lutemos para nos
desenvolvermos. Ganhando e perdendo coragens para enfrentarmos nossos medos.
Sobretudo aqueles que nutrimos por nós mesmos. Travamos lutas para sermos
justos, convivendo. Em todos os tempos. Nos espaços que também se transformam
sem a nossa presença. Pensando no outro a partir do que chamamos de nós. Que
também é uma construção. Dentre as várias construções que – de dentro destes
corpos – percebemos.
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